Amar os filhos sim mas permissividade exagerada não. Esta conduta é essencial ao futuro comportamento e desenvolvimento social da criança. Os filhos não se podem ser mimados de forma irresponsável pois a criança mimada torna-se caprichosa e pouco sociável. Esta situação acarreta problemas de aceitação entre os companheiros na escola e irá dificultar a sua maturidade psicológica. Assim o recurso ao castigo é inevitável pois é moralmente impossível que os teus filhos não cometam alguma falta que o requeira: «Sem castigo não há educação possível», afirma um dos mais célebres pedagogos da nossa época, Foerster.
Ora, se os filhos não podem ser mimados exageradamente, também não os devemos castigar sem razão. O nosso dilema é: como compatibilizar estas duas abordagens e navegar correctamente nos seus limiares.
- Dar tudo a uma criança que nada faz para ter algo em troca?
- Mesmo que a criança não mereça, os pais devem continuar a mimar só porque é seu filho? Chamar a atenção para as asneiras?
- Mimo a mais não provoca insegurança nos filhos? Dependência?
- Excesso de protecção dos pais com os filhos permite liberdade?