O Mundo está sujeito a mudanças… Á medida que o tempo passa é necessário mudar! É necessário inovar… contudo, a inovação supõe uma melhoria e nem sempre isso acontece. A comprová-lo, tomei como exemplo o Largo do Passeio Alegre, na Póvoa de Varzim. Este largo é um ponto de encontro, um ex-líbris no qual a Póvoa se identifica e não deixa que ninguém, que conhece esta belíssima cidade, lhe seja indiferente…
Um dia, ao investigar sobre a Póvoa de Varzim e observando fotografias antigas da mesma numa exposição, dei por mim triste ao ver a beleza que esta praça já tinha conhecido… Uma praça repleta de flores, de cores e de pessoas a serem fotografadas junto dos seus belos jardins…
Aquela praça cheia de vida, cor e a alegria foi substituída pelo cimento cinzento. O verde desapareceu e o coração da Póvoa de Varzim também.
Mas pergunto-me… porquê? Porque é que este largo tomou este rumo? Observo-o na actualidade e fico triste… pois a construção de novos lagos e do chafariz não foram das melhores ideias.
Para aqueles que vêem estes lagos como modo de refresco, é óptimo! Mas pouco mais… Aquele lago está votado ao papel de «refrescador» público a céu aberto e tem com vizinhos, quase permanentes, os infelizes sem-abrigo, que tomam os bancos deste largo como sua cama, os skater´s que ocupam as pequenas rampas e o indelével lixo que se observa, um pouco por todo lado, tornando este largo uma desilusão ainda maior… O que anteriormente parecia um paraíso é actualmente um degredo e é triste fazer uma comparação com o passado e perceber que o saldo é negativo.
A situação atribuída ao largo não é só consequência do seu novo projecto, mas também da falta de civismo da população. Não é justo culpar somente os responsáveis pelo projecto, pois se o fizeram foi com o intuito de trazer inovação a esta cidade. Contudo, essa inovação não foi entendida pela população: uma população que não sabe usufruir dos seus bens de um modo correcto… uma população que impõe fracas condições a meios que deveriam ser preservados… uma população sem emenda… onde nada é respeitado e tudo é estragado!
Muito Bem Ju :)
ResponderEliminarE é caso que para dizer, que o Passeio Alegre, que antes, devido a toda aquela cor e movitõ de populão que é possivel ver na primeira imagem, tinha mesmo motivos para ser chamado de "Alegre". Actualemte é caso para lhe mudar o nome, de alegre passou a triste!
Parabéns, Gostei muito! :)
Bonito! Rita, o teu comentário está propocional à qualidade do artigo da Joana. A qualidade manifesta-se de diferentes maneiras, uma delas é o elogio.
ResponderEliminarObrigado ;) Temos que chamar a atenção das coisas que nos deixam triste e foi o que fiz :) Felizmente, existe este consurso que torna mais fácil experssarmo-nos :)
ResponderEliminarOlá Joana. Fiquei espantada ao ver o teu trabalho. Apesar de nunca ter passado no Largo do Passeio Alegre, na Póvoa de Varzim, deu para reparar que esse largo tinha uma beleza especial. Mas após ter visto a segunda fotografia, apercebi-me que esse Largo estava ``morto´´, e que toda aquela beleza especial tinha desaparecido. Aquele belo jardim trazia uma enormíssima vida e alegria ao Largo, e por isso acho que deveriam manter os ideais da primeira fotografia.
ResponderEliminarParabéns.
Apesar da Póvoa ser uma das principais estâncias balneares do Norte do País (se não mesmo a principal), não soube crescer e desenvolver-se de uma forma harmoniosa...e a prova está à vista com este artigo...que sirva de exemplo, para não se cometerem os mesmos erros!
ResponderEliminarNo entanto, não posso deixar de referir que a verdadeira alma deste "Passeio Alegre" continua lá...a homenagem dos poveiros ao "Cego do Maio" (de seu nome José Rodrigues Maio)...Por isso meninas lanço desde já este desafio, investiguem e escrevam um artigo (para o Geopalavras) sobre o exemplo de vida deste verdadeiro Lobo Mar...