Estivemos a instalar uma nova estação meteorológica na ESL. Faz parte de um projeto mais amplo, que prevê a instalação de uma série de outras em várias escolas do agrupamento. Não fora o contexto que vivemos, e já contaríamos por esta altura, realizar uns dos seus objetivos, o cruzamento de dados e análises do comportamento climático da região. No entanto, os mesmos só adquirem significado se considerado o quadro de estados de tempo a uma escala superior, neste caso os verificados na região Atlântico - Europa.
Ora, o que se tem sucedido neste últimos dias, é uma típica situação de inverno, com a passagem alternada de frentes quente / fria e respetivas massas de ar, que determinam o comportamento do ritmo de precipitação, vento e temperatura. A imagem anterior mostra precisamente isso, uma situação sinóptica a nossa Europa que se encontra varrida por um conjunto de frentes frias que, além da chuva por vezes forte, trazem um arrefecimento da temperatura até que ocorra a passagem de uma nova frente quente, onde a temperatura fria é ligeiramente superior.
Exemplo disso foi o temporal destas últimas 24 horas (depressão Hortense), que agora se encontra no Golfo de Leão (sudoeste de França), que provocou à sua passagem pela ibéria, elevados níveis de precipitação e velocidade do vento. Inclusivamente provocou um apagão na ESL, que não permitiu os registos contínuos de precipitação e vento, os máximos de 2021 até ao momento.
