Itália#4: as pessoas e as pedras.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018 · Temas:

Há anos que trabalhamos numa abordagem vivencial do turismo, aquele que se rege pelas experiências e sensações turísticas, que não despreza a perspetiva cultural da atividade, mas não a consome como um todo. Chamamos-lhe Turismo das Sensações, e definimo-lo pelo experimentar a vivência dos habitantes dos locais visitados, nos seus mais variados contextos e tempos, absorvendo a sua experiência quotidiana. Um dia, abordaremos melhor esta nossa proposta.

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Visitamos hoje, dia de S. Valentim, Florença! Vimos (sentimos) hordas de turistas em filas indianas, seguindo bandeirinhas que, por suposta utilidade, não os faziam perder a rota. Mas também não lhes conservava a liberdade e prazer da descoberta de uma cidade que é bem mais do que uma redução a igrejas de mármores e pontes. Tal como qualquer cidade.


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Na verdade, gostamos dos imponentes monumentos e do ocre, mas demos por nós a amar o sol do final da tarde, numa escadaria junto à Stazione Central florentina, por entre italianos, poucos turistas, migrantes de cor, e muitos indigentes da vida. Nela, sentimos o palpitar da cidade, o bastante.

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