Itália#2: Pisa, a cidade acolhedora.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018 · Temas:

À medida que crescemos, refinamos também o nosso conceito turístico e damos cada menos valor ao ver e marcar presença, em prol da experiência, da sensação. Para nós, e por outras palavras, os lugares comuns, próprios das massas, já não rivalizam com os becos medievais, um bom café mesmo no centro de da cidade, e por entre os seus habitantes, ou a simpatia do dono de uma pizzeria a sério, quente e acolhedora, que proporciona conversas que nos fazem esquecer o tempo. Foi o caso…

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A cidade de Pisa é perfeita para o ensaio desta abordagem turística, que se vive pela experiência e não pela conquista da fotografia. De tamanho pequeno e gente afável, faz-nos recordar o nosso Porto, e a sensação que provoca nos estrangeiros que a visitam, recomendam e voltam a revisitar.

Hoje, bem cedo, começamos na Escola Técnica Leonardo Da Vinci. Trata-se de uma escola que data do tempo do regime, cujo edifício possui portas altas e janelas a condizer, parecendo impor os superiores valores da nação. É, contudo, o que resta de outros tempos, num hoje espaço habitado por uma fauna moderna, que usa “phones” e colunas Bluetooth, estuda mecânica, química, aeronáutica ou informática.

Os nossos alunos, a Ana, a Inês e o Pedro, também brilharam no dia, nomeadamente na apresentação da nossa escola e do seu programa Erasmus. Foi a mais curta das apresentações, mas a melhor: isto porque simples, alicerçada numa excelente pronúncia do inglês, algumas fotos e dois vídeos. Uma lição há a retirar deste ato.

Depois de uma manhã intensa, tivemos um momento de história ao vivo: a visita ao complexo histórico em torno da Torre de Pisa. Tratou-se de uma visita guiada e falada em inglês, onde confirmamos o vergar do campanário de mármore, assente em alicerces pouco seguros, movediços, retrato de um monumento nacional que se tornou num dos mais fotografados segundos planos do mundo. Alguém sabe falar da mesma?

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