Juvenal Ambrósio, o fantasma!

segunda-feira, 27 de junho de 2016 · Temas: ,

Ainda durante os ensaios, indagamos pela conceção que os nossos alunos atores e encenadores, teriam do falecido Juvenal Ambrósio «que costuma surgir em forma de assombração, quando a família não toma decisões corretas». A resposta foi pronta e desarmante: “-Com um lençol e dois buracos por causa dos olhos, claro!”; ficamos calados…

Na verdade, ainda acalentávamos alguma esperança de ver surgir nos palcos, uma assombração mais modernaça, mais contemporânea, assim sem grandes adereços, ou vá lá, que pelo menos se visse a cara do protagonista. Mas assunto encerrado, fantasma que é fantasma, usa lençol; calámo-nos pela segunda vez…

Ideia de verão número 2.

Com esta segunda ideia estival, desafiamos-te a perscrutar o céu noturno, na imensidão do verão. É um espetáculo belo e gratuito, para o qual terás apenas de fazer um pequeníssimo trabalho de casa e de te munir de algumas ferramentas gratuitas: uma carta celeste, software e caderno de apontamentos.

Assim, a primeira coisa a fazer é consultar o estado de tempo para as próximas noites, visto que o céu limpo, com vento de leste (isto para o continente), são premissas importantes para SkyMapsa observação dos céus noturnos. Deverás também procurar saber um pouco daquilo que se irás “passar logo à noite”, “tipo” quem ainda olha para a programação da TV ou o cartaz do cinema, e obter, para o efeito, uma carta celeste mensal ou similar. Por último, no GooglePlay, escolhe uma das várias aplicações à disposição, instala-a no teu telemóvel, carrega a bateria, define o brilho máximo, ativa o GPS, e faz uma experiência diurna. 

Depois do trabalho de casa feito, surge a melhor parte: o céu noturno interpretado e traduzido por software. Para isso deverás “chatear” a “molécula” dos teus pais e convencê-SkyView Aplicação Androidlos a levar-te a um local bem escuro e seguro, já depois do sol posto há horas. Leva uma toalha de praia, deita-te na relva ou areal, afasta-te das luzes, eleva o telemóvel e aprecia o espetáculo!

Ah! aponta num bloco de notas o que observaste e o que te intrigou (se necessário, desenha); inclusivamente, poderás fazer uma espécie de lista com astro-objetivos, procurando saber um pouco mais sobre cada uma das constelações, estrelas e ou planetas observados. Diverte-te!

A finíssima família Ambrósio.

domingo, 26 de junho de 2016 · Temas: ,

Era prática comum, até há bem poucos anos, família urbanas realizarem um interessante movimento pendular natalício e estival, de encontro às suas raízes provincianas. Milhares de habitantes lisboetas ou portuenses não nasceram nas duas metrópoles, tendo migrado da “província” durante os anos 60 e 70 do século passado, fruto da industrialização vivida naqueles dois pólos da bicefalia nacional. Hoje o movimento ainda existe, mas em menor escala, dado o desenlace da eminente segunda, ou até terceira, geração de descendente dos migrantes primogénitos, com a terra.

Ora, a finíssima família Ambrósio é exactamente um produto daquele movimento. Herdeira de “terras” algures “para lá”, absorveu os tiques de um estilo burguês com o qual não nasceu, e não sabe lidar, vagueia no limbo social onde o socialmente aceite depende de dinheiro ou da habilidade, não possuindo ambas.

Analisando as quatro pelas peças teatrais, de quatro grupos de alunos de turmas diferentes, que a partir de hoje publicaremos sobre esta família / cenário, estamos certos, e felizes, que tenham conseguido realçar a ironia social, por entre os conceitos agrícolas que se impunham a um território latifundiário ribatejano, produtor de tomates!

A saga da família mais pacóvia do mundo rural.

terça-feira, 21 de junho de 2016 · Temas: , ,

É com este quarto e último episódio que terminamos a saga da família Pacóvio, a mais pacóvia das pacóvias que o mundo que o mundo rural alguma vez viu! Mais uma vez, valeu-lhes o Padre Casaca, um verdadeiro remédio santo para tanta maleita mental, que pôs ordem na mesa e desmultiplicou minifúndios num latifúndio. Um milagre!

Quanto dura o dia de hoje?

segunda-feira, 20 de junho de 2016 · Temas: ,

Hoje começa o verão! É o solstício de verão, o dia natural mais longo, a norte do equador. Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, ocorre às 23h34min, e prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo equinócio, que ocorre no dia 22 de Setembro de 2016, às 15h21min.

Duração dia 20de junho 2016

Hoje, à latitude da ESL, a duração do dia será de cerca de 14h48min. O sol nasceu às 5h16m e pôr-se-á às 20h04min. Na imagem, retirada do Solortopo, é possível verificar a direção do nacimento do astro, a leste, e do seu ocaso, a ocidente.

O prolongamento, maior e menor, das linhas traçadas a vermelho, representam a visibilidade dos dois momentos, até às respetivas confluências com a linha do horizonte. Para oeste, e dada a altitude a que se situa a ESL, aproximadamente 380 metros, será possível visualizar a trajetória do sol até ser tapada pela serra de S. Bento, a noroeste, já próxima de Vizela.


Fontes: OAL // Solortopo

Geocaching, Ingress e Pokemon Go.

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Os últimos dias de sol, quase pleno, e o gradual aumento da temperatura, são um bom prenúncio para o verão deste ano, que chega logo à noite, pelas 23h34min, e do qual se espera firmeza, mas sem exageros!

E se a época estival é sinónimo de praia, caminhadas e Geocaching, sobre o qual já muito escrevemos aqui no Geopalavras, também poderá sinónimo da prática do Ingress e do Pokemon Go.  E o que são? Aparentadas do Geocaching, trata-se de duas modalidades lúdicas e desportivas, baseadas na realidade aumentada, proporcionada, por exemplo, pelos smartphones, quem têm uma base real. Isto é, teremos de palmilhar imenso para competir, e o telemóvel é a ferramenta.

Ingress no smartphone (aspeto)

O Ingress já existe desde 2012, e conta com milhares de praticantes a nível mundial que se posicionam numa de duas equipas rivais: os Enlightened e a Resistance. O objetivo de ambas é conquistar, virtualmente, terrenos reais, através da captura de portais virtuais, por vezes afastados quilómetros entre si, e possíveis de encontrar através da realidade aumentada proporcionada por uma aplicação para Android ou IOS. A triangulação destes portais traduz-se num território conquistado, pelo que o jogo de equipa é fundamental: chegar ao ponto x (portal) e capturá-lo, antes dos elementos da equipa rival.

São batalhas agendadas, disputadas sobretudo em meio urbano, que provocam uma sadia Encounter0competição, a usufruição pelo espaço aberto e o exercício físico, que inclusivamente já tiveram lugar no Porto, há cerca de um ano e meio.

Perante o sucesso do conceito, a mesma empresa responsável pelo Ingress, a Niantic,  lançará em meados do próximo mês o Pokemon Go, numa aliança com a nipónica Nintendo, cujo conceito é muito próximo do Ingress. Com este jogo, e através do smatphone, ou uma pulseira que irá ser lançada pela Nintendo, teremos o objetivo de capturar pokemons e travar batalhas virtuais, com outras equipas, em locais reais próximos do lugar onde vivemos ou que visitamos.

Portanto, são duas excelentes ferramentas potenciadoras do nosso telemóvel, que a par do prazeroso geocaching, nos impelem a usufruir do verão em pleno. Bom verão!


Fontes: Wikipédia // The Verge // Nianticlabs

Pacóvios, tarecos e panos vermelhos!

domingo, 19 de junho de 2016 · Temas: , ,

Há muitos anos que nos conhecemos, nós e os Pacóvios. Já os fotografamos várias vezes, também já os filmámos, e até já os vimos a cantarolar. Digamos que temos tido, ao longo destes anos, uma relação cordial, tácita, onde há um reconhecimento do espaço comum, não comum, e da missão de cada um: nós na reportagem e avaliação, eles no desempenho, por entre os múltiplos tarecos e panos vermelhos.

O erro de Mercator.

Mercator foi um estudioso flamengo, que na segunda metade do séc. XVI, apresentou ao mundo uma projeção cilíndrica do globo terreste em papel: um planisfério. Este, de grandes dimensões (250x128cm), apresentava-nos uma rede cartográfica onde o cruzamento dos meridianos com os paralelos formava ângulos retos. Os paralelos apresentavam uma distância cada maior entre si, à medida que aumentava a latitude, e os meridianos não traduziam a curvatura do globo, tal como os gomos de uma laranja, mantendo-se sempre equidistantes em qualquer ponto do mesmo.

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Ora, passados cerca de 500 anos, é a projeção de Mercator que serve de base à quase totalidade dos planisférios escolares, e aquela que a maior parte população considera como correta, quando se trata de comparar a dimensão dos territórios e ou traçar distâncias entre os mesmos. Contudo, e embora muito útil na navegação marítima, esta projeção dá-nos uma visão errada da realidade, num aspeto fundamental, a dimensão.

Daí a pertinência desta maravilhosa ferramenta, True Size, que encontramos um pouco por acaso, e nos motivou a este breve artigo. É algo que procurávamos há muito, inclusivamente tentamos concebê-la, e dela faremos muito uso nas aulas, pois é de fácil uso e da maior importância pedagógica na Geografia e não só.

O que permite? Permite selecionar um país e arrastá-lo em latitude e longitude, de modo a submetê-lo à distorção criada pela projeção cilíndrica de Mercator. Ao fazermos este exercício, entendemos facilmente que os territórios mais distantes do equador surgem sobredimensionados, relativamente àqueles mais próximos da latitude 0º.


Fontes: The true size of - James Talmage and Damon Maneice // Wikipédia

Uma família pacóvia.

quinta-feira, 16 de junho de 2016 · Temas: ,

Não tenhamos dúvidas, há muitos pacóvios por esse Portugal fora e padres Casacas, nem se fala! Estes que vos apresentamos no “episódio” de hoje, são do oitavo D e, adivinhem lá os seus nomes… Mais, também são resmungões e um deles é amnésico, ou será bem mais esperto que os restantes? Uhhmmm, vejamos.

O palhaço do Dia Aberto.

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Houve um certo palhaço no Dia Aberto que a todos encantou! Mascarado de inúmeras cores, sorriso rasgado e abraços gigantes, comandou verdadeiros pelotões de formiguinhas de chapéu azul, verde ou cor-de-rosa, invasores convidados da barafunda prevista, e muito organizada, a propósito do belíssimo Dia Aberto da ESL, no 3 de junho passado.

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Diz quem viu, que o incansável herói do dia, tanto se diluía na multidão, como se fazia soar bem alto, através de uma corneta amarela de três válvulas e três cores: azul, verde e vermelha, que combinavam com toda a felicidade envolvente!

Um regresso à Baixa.

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Surgiram na imprensa desta semana, excelentes notícias sobre a baixa portuense: duas empresas de altíssimo valor acrescentado (VAB), ligadas à produção de software, instalaram-se em edifícios devolutos do centro da cidade, criando centenas de empregos no competitivo e globalizado mundo tecnológico.

Porto Nacente

Tratam-se da Critical Software, que pretende instalar-se num edifício outrora ocupado pela EDP Renováveis, em S. Ildefonso, e a BLIP, recentemente absorvida por uma das maiores empresas de apostas online, a Betclic que se instalará num edifício que data 1921, a antiga Garagem de Manuel Pinto de Azevedo, no Bonfim.

Ora, o que nos motiva à publicação deste artigo? O número de empregos criados? A recuperação dos edifícios emblemáticos? A resposta resulta do conjunto dos dois fatores. Na verdade, a cidade necessita deste tipo de capital humano, de sabidos efeitos multiplicadores, que polariza todo um mundo novo, a uma cidade, e nomeadamente à Baixa, que não pode continuar da dependente da eufórica locomotiva turística. 


Fontes: Jornadas Europeias do Património, 2003, CMP. // Jornal Público.

Pacóvios, sim senhor (oitavo b)!

quarta-feira, 15 de junho de 2016 · Temas: , ,

Eis o primeiro e aguardadíssimo “episódio”, de uma coleção de 16 que foram levados à cena nos passados dias seis e sete de junho, no pequeno auditório da ESL, que passamos a publicar aqui no Geopalavras ao longo das próximas semanas.

O cómico conjunto, apresenta-nos um retrato estereotipado de uma certa ideia de mundo rural, distante e arreigada no passado. Constitui-se, acima de tudo, como uma deliciosa resposta por parte dos alunos, a um desafio lançado nas aulas de Geografia, que pôs de lado o normal e ousou pisar o mundo cénico. E se os resultados nos satisfazem, o processo deliciou-nos ao longo de um intenso mês de trabalho, pleno de complexos e muito negociados ensaios, que ultrapassou amplamente a dimensão da própria disciplina. A eles, os nossos enormes parabéns!

A PopStar.

sábado, 11 de junho de 2016 · Temas: ,

O brilho plástico, piroso, amarelo e rosa choque, que emana da PopStar, é tão ofuscante que reduz os fãs, ávidos de um sarrabisco, a rostos indiferenciados, que suportam o ego da estrela. É uma turba devota do banal, ofuscada pela ilusão de um sucesso efémero, ao qual se sucederá outro, de igual brilho cintilante.

E se a ESL se situasse em Mercúrio?

sexta-feira, 10 de junho de 2016 · Temas: , ,

Determinamos a localização absoluta da Secundária da Lixa (41.19ºN / 8.08ºW) e aplicamo-la ao planeta Mercúrio através de um mapa 3D, que resulta da recolha efetuada pela sonda Messenger da NASA, que orbitou e recolheu dados e imagens sobre o planeta entre 2011 e 2015. Descobrimos que se a ESL se situasse neste pequeno planeta, o mais pequeno do nosso Sistema Solar, e o mais aproximado do Sol, estaríamos instalados a cerca de 1367 metros de altitude, numa zona rodeada por enorme crateras, que aliás marcam toda a superfície mercuriana.

ESL Mercúrio

Por próximo, e em jeito de visita de estudo, poderíamos dar um pequeno salto a noroeste (50.9°N, 31.1°W) e visitar às Victoria Rupes, uma enorme escarpa cujo nome se deve à nau comandada por Fernão de Magalhães, na sua viagem de circunavegação da Terra.

Refira-se que a rede cartográfica do planeta tem como referência para a sua longitude, uma pequena cratera denominada  Hun Kal, situada a 20ºW (a Terra tem como referência o meridiano de Greenwich, 0º, determinado pela localização do observatório inglês homónimo).


Fontes: USGS // Wikipédia

Fotografias «estóricas».

quinta-feira, 9 de junho de 2016 · Temas: , ,

Quando se tem treze, catorze, vá lá, quinze anos de idade, não mais, o sorriso vale muito mais do que uma enorme gargalhada aos vinte, uma dor de barriga provocada pelo riso aos trinta, ou o hilariante lacrimejar, já próximo dos quarenta. Sabemos disto, porque nesta nossa profissão, lidamos abundantemente com estes assuntos do riso.

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Os anos de experiencia no assunto ensinaram-nos que aquela expressão facial deve ser acarinhada, incentivado, e até protegido, pois é receita para muitas maleitas pedagógicas que se vão contraindo com a idade. Inclusivamente, compreendemos que o não sorrir também pode ser hilariante e, portanto, o encarniçado “riso” não se reduz à “falta de juízo”. Na verdade, é muito mais do que isso; é arte por exemplo e genialidade também.

Dito isto, passemos ao motivo do artigo, que tudo a ver com o riso, mas foi coisa séria. Referimo-nos às divertidíssimas estórias rurais, levadas à cena por estranhíssimas famílias «provincianas», fartas em bigodes farfalhudos, fantasmas de lençóis furados e mordomos aptos a prestar qualquer serviço. Foram interpretadas por alunos em torno dos treze, não muito mais, que sorriram, fizeram sorrir, e provaram que a cultura (e aprendizagem) é muito mais que muita coisa.

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Ah! Para os afoitos, avisamos que os “filmes” de cada uma das peças só terá estreia aqui no Geopalavras, durante a próxima semana, aquando da outra “estreia”, essa sim, dramaticamente sem sorrisos, das notas de final de ano! Capiche?!

Chuvas de maio.

quarta-feira, 8 de junho de 2016 · Temas: ,

O ano hidrológico nacional corre de feição à chuva, tendo-se registado grandes quantitativos no inverno e, mais recentemente, em abril e maio. Neste último mês, a estação meteorológica da ESL registou 181 milímetros de pluviosidade, ocorridos ao longo de 16 dias, basicamente no início e no fim do mês.

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Verificamos, à semelhança do ano corrente, que ao longo dos últimos 5 anos (com exceção de 2014, para o qual não possuímos dados), que o período do mês onde a incidência de precipitação (total de pluviosidade diária) é maior, ocorre no primeiro terço do mês. Chegamos também a outras curiosidades: os dias de maior precipitação são o dia 3 e 4; os dias de precipitação nula, são os dias: 23, 30 e 31; os dias onde choveu sempre nos anos em análise foram os dias 7 e 8.

Uma flor em quatro passos.

domingo, 5 de junho de 2016 · Temas: ,

Durante esta semana, e numa iniciativa do Curso de Comércio, acompanhamos o nascimento do agapanto que passou a embelezar o jardim interior da ESL. Neste exíguo espaço, e não fora um esforçado plátano japonês, a flor de pétalas de papel azul habitaria sozinha as paredes envidraçadas que condicionam um estranhíssimo habitat, um rasgo longitudinal no edifício, com cerca de trinta metros de comprido, que faz lembrar uma enorme montra comercial. Daí o oportunismo do curso, a propósito do Dia Aberto realizado no passado dia 3.

Sinais de um teatro promissor.

sexta-feira, 3 de junho de 2016 · Temas: ,

Os recentes ensaios das «Estórias…» das famosas famílias de um certo «…Mundo Rural», permitiram revelar o que há muito desconfiávamos: temos talento, atores, ideias e muita, muita barafunda, que é uma das nossas palavras favoritas de todo o vocabulário português, pois soa exatamente àquilo que nos transmite.   Com ela, e há muito, mantemos uma daquelas relações descomprometidas, modernas,  onde não há imposições; simplesmente deixamos a “coisa” rolar, que é o melhor a fazer, e na altura certa, basta contar a até 10, que tudo fica a postos, no seu lugar em palco, é claro.

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Mas esta nossa adoração pela barafunda, a palavra e a outra, não foi amor à primeira vista, ou melhor, à primeira leitura e audição, habituámo-nos… Compreendemos ao longo dos anos, e muitas das vezes sem querer compreender, que as idades têm o seu próprio ritmo, e apesar da barafunda, “as coisas” lá surgem, e até divertem.

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Por isso, é com muito prazer, e profunda compreensão, que temos visto as famílias Ambrósio, Pacóvio, Gervásio e Aleluia, a ensaiar aqui e acolá, em jeito de improviso, na constituição das sagradas «estórias» dos seus mundos rurais, que subirão à cena no Pequeno Auditório da ESL,  ao longo da próxima semana.

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Ora, o entusiasmo e furor escolar é de tal modo, que nos vimos obrigados a produzir convites, verdadeiros, de modo a controlar as entrada das falanges de apoio de cada família provinda da província, como algures em Portugal se costuma apelidar ao mundo rural. Portanto, senhores provincianos, se forem contemplados com um destes convites, sintam-se bafejados pela sorte, pois vão-se divertir a valer. Ah! Não valem fotocópias!