A semana vai começar com chuva e acabar com sol de pouca dura. Afinal, já estamos no outono e é tempo de procurar pelo guarda-chuva, perdido há meses, pelas camisolas e camisolões escondidos de modo a não lembrar o tempo frio que se adivinha, e de realinhar a nosso quotidiano a esta cíclica novidade. O outono é uma estação mágica, de renascimento ou início de ciclo, onde, depois do balanço do verão, se tomam decisões e arrepia caminho.
A civilização romana denominava esta estação do ano por autumnus, de onde deriva a palavra outono. Entendia-se então que o período de mau tempo, hibernus tempus, tinha duas fases, sendo que a sequente a esta que agora atravessamos, denominava-se por tempus hibernus. Mais tarde, com a divisão do ano lunar em quatro períodos de tempo semelhantes, divididos pelos solstícios e equinócios, foi usada a lógica climatérica romana, de onde derivou o nome das estações do ano; eram eles: primo vere (primavera), veranum tempus (verão) e aestivum (estio), autumnus (outono) e tempus hibernus (inverno).
