Após dois anos de registo dos valores de temperatura, precipitação, humidade relativa, pressão atmosférica, do vento e da sua direção, resolvemos representar graficamente dois destes elementos. O resultado assemelha-se a um gráfico termopluviométrico, mas é na verdade bastante diferente, visto apenas possuirmos dois anos de registos de dados climatológicos, ainda assim com algumas falhas, que necessitariam de uma cuidada análise e tratamento diário.
Mais, um gráfico termopluviométrico deverá utilizar sempre valores médios com uma maturidade mínima de 30 anos e, graficamente, o valor da precipitação deverá corresponder ao dobro da precipitação.
Contudo, e dada a analogia, verifica-se a óbvia evolução da temperatura em crescendo do inverno até ao pino do verão que, curiosamente, se verificou em julho; isto, dada a média de temperatura se ter superiorizado neste mês e em setembro, em relação a agosto. Ainda no que se refere à temperatura, mas referente ao período de inverno, verificamos que são os meses de janeiro e sobretudo fevereiro, os que possuem uma temperatura média mais baixa, correspondente a 8,6 e 7,9ºC, respetivamente.
Os valores de precipitação mostram-nos dois invernos bastante chuvosos e um verão concentrado essencialmente nos meses de julho e agosto, que são os menos chuvosos da média dos dois anos em análise, com 12 e 16 mm de precipitação média mensal, respetivamente. O mesmo não se poderá dizer dos meses de março, dezembro e janeiro, os três mais chuvosos, que apresentam valores muito elevados (296, 271 e 261 mm, respetivamente. Por outro lado, destaque-se a fraca precipitação ocorrida nos meses de fevereiro, setembro e novembro.
